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domingo, 18 de outubro de 2009

*Famosas Estrelas*


Essa semana a coluna será sobre o jogador de futebol Ronado:






Ronaldo Luís Nazário de Lima, mais conhecido como Ronaldo ou Ronaldo "Fenômeno" (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1976), é um futebolista brasileiro que atua como atacante. Atualmente, joga pelo Corinthians.

É o maior artilheiro da história das Copas do Mundo com quinze gols.

Iniciou seu caminho no futebol no futsal do Valqueire Tênis Clube , transferindo-se cedo para o Social Ramos Clube do Rio de Janeiro, para logo em seguida mudar-se para o São Cristóvão, também carioca. Porém foi no Cruzeiro que se profissionalizou e alcançou a fama como atleta no segundo semestre de 1993. Recebeu a alcunha "fenômeno" quando jogava na Itália na Internazionale de Milão.


Biografia:




Primeiros anos:




Ronaldo teve uma infância pobre. Apaixonado por futebol, costumava matar aulas em Bento Ribeiro para jogar futsal no clube Valqueire Tênis Clube, perto de sua casa. Chegou a tentar treinar no Flamengo, mas não obteve êxito e foi parar no São Cristóvão. Aos 14 anos, teve seu passe comprado pelos empresários Alexandre Martins e Reinaldo Pitta por US$ 7.500. Com a ajuda do ex-jogador Jairzinho, Ronaldo transferiu-se para o Cruzeiro.



Do Cruzeiro para a Seleção:



Foi com 16 anos que Ronaldo fez sua estreia no futebol profissional, defendendo o Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro de 1993. Por ser muito jovem, passou a ser conhecido como Ronaldinho. Antes do torneio nacional, Ronaldo havia disputado somente amistosos e partidas de nível local pelo Cruzeiro. A primeira exibição em rede nacional de televisão foi em 7 de setembro daquele ano, em um jogo do seu clube, Cruzeiro, contra o Corinthians. Destaque da equipe cruzeirense naquele Brasileiro, Ronaldo marcou 12 gols no torneio nacional em 14 partidas, tendo sido o terceiro maior goleador da competição. Em uma de suas memoráveis partidas, o atacante marcou 5 gols contra o Bahia. Ainda naquela temporada, o jovem Ronaldo sagrou-se artilheiro da Supercopa da Libertadores, com 8 gols, e foi convocado para jogar na Seleção Brasileira sub-17.

Na temporada seguinte, em 1994, Ronaldo seguiu mais uma vez como destaque do Cruzeiro. O atacante foi o artilheiro do Campeonato Mineiro, com 21 gols. Logo, o jovem jogador chamou a atenção de clubes europeus e, em uma transferência de US$ 6 milhões, vai para o PSV Eindhoven (da Holanda). Ronaldo deixou o Cruzeiro com uma marca de 57 gols em 59 partidas.

O então técnico da Seleção Brasileira Carlos Alberto Parreira, que ainda tinha dúvidas sobre quem seriam os 22 convocados para a Copa do Mundo nos Estados Unidos, foi outro que se renderia ao talento do atacante. Assim, Ronaldo foi convocado para o amistoso contra a Argentina, em Recife, no dia 23 de março. O amistoso terminou com vitória do Brasil por 2 a 0. Os dois gols marcados por Bebeto, que depois daria lugar a Ronaldo naquela partida. No último teste do Brasil antes da lista definitiva de Parreira para o Mundial de 1994, Ronaldo foi escalado como titular - ao lado de Viola - no ataque da Seleção no amistoso contra a Islândia, em Florianópolis. O Brasil venceu por 3 a 0, com gols de Ronaldinho, Viola e Zinho. Dias depois, Ronaldo seria um dos cinco atacantes convocados para disputar a Copa de 1994. Apesar de estar no grupo que disputou o Mundial, do qual a Seleção Brasileira conquistou seu quarto título, Ronaldo não entrou em nenhuma partida daquela Copa.




A conquista do mundo:

Ronaldo cobrando pênalti pela equipe do Barcelona contra o PSG.No PSV Eindhoven, da Holanda, Ronaldo destacou-se mais uma vez como artilheiro, tendo marcado 67 gols em 71 partidas oficiais. Mas, em 1996, sofreu seu primeiro problema físico de maior gravidade e passou por seu primeiro procedimento cirúrgico, quando passou por uma "raspagem" na cartilagem do joelho direito. Assim, Ronaldo pôde ser convocado para disputar as Olimpíadas de 1996. Favorita a conquista da medalha de ouro nos Jogos de Atlanta, a Seleção Brasileira terminou apenas com o bronze - após ser eliminada pela Nigéria nas semifinais.

No meio daquele ano, Ronaldo transferiu-se para o Barcelona, da Espanha, por US$ 20 milhões. Apesar de ter disputado apenas uma temporada pelo time catalão, Ronaldo deixou sua marca: foi o artilheiro do Campeonato Espanhol, com 34 gols em 37 partidas. O reconhecimento veio sob a forma do prêmio de melhor jogador do ano da Fifa. Em meados de 1997, o atacante conseguiu uma complicada transferência para a Internazionale, da Itália, por US$ 28 milhões, quando ainda tinha 21 anos de idade. Marcou 25 gols em sua primeira temporada e ganhou o apelido de "Fenômeno". De quebra, foi reeleito o melhor do mundo pela Fifa.



Fase difícil:



Em 1998 era de longe a estrela da seleção na Copa do Mundo na França. Era cada vez mais ídolo em Milão e ia conquistando maturidade, ganhando simpatia dos brasileiros. Na copa era o principal jogador da seleção, que era franca favorita. Ia confirmando o favoritismo até a final, mas na final tudo mudou. A França tinha um astro, Zinedine Zidane, que anos mais tarde jogaria junto com Ronaldo. Na véspera da final, Ronaldo teve uma estranha convulsão. Ao ser perguntado se queria ir para o jogo, Ronaldo respondeu que sim. Porém, a Seleção viu Zidane jogar muito bem e acabar com as chances do pentacampeonato naquele ano.

Em 1999 caiu de produção na Internazionale. Não era o mesmo, principalmente na seleção, mas continuava sendo um dos principais jogadores da liga italiana.

Em 2000 passou provavelmente o pior momento de sua vida. Uma contusão lhe deixou de fora dos gramados quase um ano. Quando voltou, estava mal e já estava um pouco acima do peso. Todos tinham lhe dado o fim. A seleção também vinha mal. Perdera a Olimpíada de 2000 para Camarões mesmo com dois jogadores a mais, ira mal na Copa América de 2001 e também ficara abaixo das expectativas nas eliminatórias da Copa.



O retorno na Copa de 2002:



Após passar por nova cirurgia e tendo realizado tratamento adequado para se recuperar, Ronaldo voltou aos gramados no segundo semestre de 2001, gradativamente. Mesmo tendo atuado em poucas partidas antes da Copa do Mundo de 2002, o técnico da seleção brasileira de futebol Luiz Felipe Scolari apostou na recuperação do atacante para o Mundial no Japão e na Coréia do Sul - o que gerou muitas dúvidas e críticas ao técnico gaúcho. Assim, antes do início da Copa, não eram muitos os que apontavam a seleção como finalista.




A aposta em Ronaldo mostrou-se correta. O jogador fez da primeira Copa do Mundo na Ásia o grande palco para seu retorno ao futebol e, ao lado de Rivaldo, foi um dos principais responsáveis pela conquista do pentacampeonato mundial da seleção. Com 25 anos naquela altura, o "Fenômeno" marcou oito gols no Mundial - dois deles marcados na final contra a Alemanha -, o que lhe premiou com a "Chuteira de Ouro" (dedicada ao artilheiro da Copa) e, de quebra, igualou-se a Pelé como o maior artilheiro do Brasil na história da Copas, com 12 gols.

Logo após o Mundial de 2002, Ronaldo transferiu-se da Internazionale de Milão (Itália) para o Real Madrid (Espanha). No final daquele ano, o atacante brasileiro receberia o prêmio Bola de Ouro como o melhor jogador atuante na Europa e seria eleito pela terceira vez como o melhor jogador do mundo da FIFA.



De volta à Espanha:

Quando chegou ao Real, Ronaldo foi campeão espanhol ao lado de Zidane, seu antigo algoz e novo grande amigo. Foi campeão espanhol sendo artilheiro logo na primeira temporada.

Na segunda temporada o Real trouxe mais um grande reforço: o inglês David Beckham. O time recheado de estrelas recebeu o apelido de "galático" e logo começou a desandar. Perdeu o campeonato espanhol e caiu na Liga dos Campeões para o Mônaco da França na temporada 2003 - 2004. Depois viu o rival Barcelona atropelar nas duas temporadas seguintes com Ronaldinho Gaúcho.

Aos poucos Ronaldo foi se ofuscando e se contundindo facilmente. Algumas vezes se destacava. Na seleção costumava jogar melhor, tendo feito bons jogos, principalmente até 2005. Freqüentemente era questionado sobre seu peso, sendo chamado de "gordo".


Ronaldo marcando um gol contra o Real Bétis.Em 2006 foi convocado a mais uma copa. Chegou a pesar 95 kg e foi muito criticado, mesmo assim se destacou no jogo contra o Japão e se tornou o maior goleador da história das copas (no jogo contra a seleção de Gana), com 15 gols. Apesar de não ter jogado mal na copa de 2006 (salienta-se que marcou 3 gols na competição, sendo superado apenas pelo alemão Miroslav Klose, que marcou 5 gols e participou em dois jogos a mais) foi extremamente criticado.



De volta a Itália:



Ronaldo trocou o Real Madrid pelo Milan da Itália, em uma das únicas transferências simples de sua carreira. Na Itália fugiu da mídia, mas os resultados nem por isso foram ruins. Foi um dos grandes responsáveis pela boa campanha do Milan, reagindo no Campeonato Italiano e mesmo com uma punição no começo do campeonato conquistando uma vaga na Liga dos Campeões 2007-2008. Em 2007, foi descoberto que seus problemas constantes com a balança deviam-se a um mau funcionamento na glândula tireóide. Após esse diagnóstico, Ronaldo emagreceu muito, sendo chamado até de modelo. No único clássico de Milão contra a Inter que disputou, foi muito vaiado, mostrando o ódio que a torcida adversária tem por ele. Depois da Copa de 2006 nunca mais foi chamado para jogar pela seleção renovada do técnico Dunga.

No dia 13 de fevereiro de 2008, no jogo entre Milan e Livorno, após substituir Gilardino no segundo tempo, Ronaldo em sua primeira participação no jogo, ao tentar subir na área para um cabeceio, acabou se lesionando na hora do salto, saindo de campo em seguida chorando. Foi o mesmo tipo de lesão que teve no joelho direito e quase o impediu de participar da Copa de 2002.

Depois da contusão, o jogador terminou o contrato com a equipe de Milão e se desligou da equipe.



Treinamento no Flamengo:



Após sua saída do Milan, torcedor declarado do Flamengo, Ronaldo manifestou algumas vezes o desejo de defender o Rubro-Negro. O craque chegou a treinar no clube da Gávea a partir de setembro para recuperar-se da cirurgia no joelho, equipe pela qual já ameaçava jogar desde 2008, quando o Flamengo estava fazendo propostas para a Libertadores da América de 2008, ocasião em que, porém as conversas não seguiram.

Desde a operação, Ronaldo só entrou em campo para jogar em 17 de novembro, na partida beneficente que organiza com Zidane, em que o brasileiro ficou em campo somente vinte e um minutos.

Já vários dias no treinamento do Flamengo, ao que parecia ele voltaria ao futebol europeu, onde havia boatos de sua contratação pelo Manchester City, da Inglaterra, e o Paris Saint-Germain, da França.



A ida para o Corinthians:



A princípio, o interesse do Corinthians na contratação de Ronaldo foi tratado como algo impossível no Parque São Jorge. Em uma reunião para falar sobre a permanência do atacante Morais na equipe corintiana, também empresariado por Fabiano Farah, o assunto Fenômeno surgiu na pauta. Após vários dias treinando na Gávea e sem receber nenhum projeto para ficar no clube, Ronaldo acertou a sua volta ao Brasil depois de 14 anos pelo Corinthians. Em 9 de dezembro de 2008, o anuncio da contratação do Fenômeno foi feito pelo presidente corintiano Andrés Sanchez através do site oficial do clube. Em 12 de dezembro, a diretoria organizou uma festa pela chegada do jogador no clube com a presença de torcedores no Estádio Alfredo Schürig. Ronaldo assinou oficialmente o contrato em 17 de dezembro.. O atacante receberia o valor fixo de R$400 mil mais valor no patrocínio da camisa do clube, onde 20% seriam do patrocinador principal e 80% de manga e calção.

Durante os primeiros dois meses no Corinthians, Ronaldo realizou trabalhos físicos para que pudesse ter condições para retornar aos gramados. Aos poucos, o jogador começou a treinar junto aos demais atletas do elenco corintiano e aumentavam as expectativas para sua reestreia no futebol brasileiro.

No dia 4 de março de 2009, Ronaldo fez seu retorno ao futebol em partida contra o Itumbiara pela Copa do Brasil. O jogador, que começou o jogo entre os reservas, jogou por vinte e sete minutos durante o segundo tempo.


Corinthians estréia contra o Itumbiara pela Copa do Brasil. Aos 32 min. do 2º tempo, Ronaldo entrou em campo e fez sua estréia pelo Timão.Na partida seguinte, no clássico contra o Palmeiras, em 8 de março de 2009, pelo Campeonato Paulista o técnico Mano Menezes novamente deixou Ronaldo entre os reservas e o colocou durante o segundo tempo. E aos 47min do segundo tempo, o "Fenômeno" marcou seu primeiro gol como jogador do Corinthians (de cabeça, após cobrança de escanteio realizada por Douglas), gol este que assegurou o empate contra a equipe palmeirense. O gol foi assunto em vários portais de notícias em todo o mundo. Três dias depois, em sua terceira partida após seu retorno ao futebol, contra o São Caetano, Ronaldo foi escalado pela primeira vez como titular. Além de jogar durante mais de 80 minutos, o atacante marcou o gol da vitória corintiana.

Na campanha do Corinthians no Campeonato Paulista, Ronaldo mostrou-se um dos principais jogadores da equipe, tendo marcado oito gols em dez partidas que disputou, e novamente chamou a atenção internacional por suas atuações destacadas, especialmente na segunda partida da semifinal contra o São Paulo e na primeira partida da decisão contra o Santos.

Jogando com a camisa do Corinthians, Ronaldo foi campeão logo nos dois primeiros campeonatos que disputou: Campeonato Paulista 2009 e Copa do Brasil 2009. Além dos resultados esportivos, a parceria entre Ronaldo/Corinthians rendeu também fora de campo onde o valor de patrocínio do clube chegou a R$30 milhões de reais, maior valor pago a um clube brasiliero.



Prêmios:

Melhor jogador do mundo pela FIFA em 1996, 1997 e 2002
Segundo melhor jogador do mundo pela FIFA em 1998
Terceiro melhor jogador do mundo pela FIFA em 2003
Chuteira de ouro em 1997
Melhor jogador da Europa pela revista Onze de Oro em 1997 e 2002
Melhor jogador na final do Mundial Interclubes em 2002
Melhor jogador do mundo pela revista World Soccer em 1996, 1997 e 2002
Troféu Bravo em 1997 e 1998
Bola de ouro pela revista France Football em 1997 e 2002
Melhor jogador da Copa do Mundo pela FIFA em 1998
GoldenFoot em 2006
Melhor jogador do Campeonato Paulista em 2009




Artilharias:



Supercopa Libertadores de 1993 - (12 gols)
Campeonato Mineiro de 1994 - (23 gols)
Campeonato Neerlandês de 1994/95 - (30 gols)
Campeonato Espanhol de 1996/97 - (34 gols)
Copa América de 1999 - (5 gols)
Copa do Mundo de 2002 - (8 gols)
Campeonato Espanhol de 2003/04 - (25 gols)
Maior artilheiro da história das Copas do Mundo com 15 gols em quatro edições em que participou: 1994, 1998, 2002 e 2006.





Títulos:



Cruzeiro
Campeonato Mineiro: 1994




PSV Eindhoven
Copa dos Países Baixos: 1996




Barcelona
Supercopa da Espanha: 1996




Copa da Espanha: 1997




Recopa Europeia: 1997




Internazionale
Copa da UEFA: 1998




Real Madrid
Recopa Europeia: 2002




Mundial Interclubes: 2002




Campeonato Espanhol: 2003, 2007




Supercopa da Espanha: 2003




Corinthians
Campeonato Paulista: 2009
Copa do Brasil: 2009




Seleção Brasileira
Copa do Mundo: 1994 e 2002
Copa América: 1997 e 1999
Copa das Confederações: 1997
Olimpíadas: Medalha de bronze em 1996
Copa do Mundo: 1998 - 2º lugar

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