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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Maisa chega aos 7 anos exposta a situações "vexatórias"!


Pergunte para Maisa como foram suas últimas participações no "Programa Silvio Santos", no ar todos os domingos, às 14h, no SBT. Depois de ter chorado tanto nas últimas sextas-feiras, dia em que grava os programas, como será que ela está hoje, dia do seu aniversário de sete anos? Será que Maisa vai pedir algum presente especial durante a gravação do programa deste domingo, ou será que o "patrão" reservou mais uma de suas surpresas para ela?

Com presentes ou surpresas, alguma coisa deve mudar na vida da apresentadora-mirim nos próximos dias. Esta semana o Ministério da Justiça advertiu o "Programa Sílvio Santos". Segundo o Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), o programa expôs a garota a situações constrangedoras e vexatórias e, caso isso se repita, será reclassificado para maiores de 12 anos e só poderá ser exibido após as 20h.

Se isso de fato acontecer, os telespectadores serão poupados de testemunhar cenas bastante desconfortáveis entre a menina e o veterano apresentador, como as exibidas nos últimos três domingos. Numa delas Silvio Santos, sabendo que Maisa estava com medo de um garoto maquiado de monstro, pede para o menino entrar no palco, deixando a apresentadora em pânico. Após gritos e muito choro, Maisa escuta de seu "patrão" que ela é "cagona" e que "amarelou", afinal, "parecia uma criancinha de um mês de idade".

"A pessoa que elabora isso tem noção? Acho que é ignorância da equipe", avalia a psicanalista infantil Ana Olmos, membro do Conselho de Acompanhamento da Programação de Rádio e TV da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal. "Até cerca de seis anos, uma criança pode não ter atingido a clareza de distinção entre o que é real e o que é fantasia", esclarece.

Questionada por UOL Celebridades, a direção do "Programa Silvio Santos" disse que não existe roteiro para o quadro "Pergunte para Maisa" e que tudo acontece "de forma natural" entre os dois apresentadores.

Menina prodígio
Maisa Silva começou a trabalhar com quase três anos de idade, quando pediu aos pais para se apresentar no programa de caça-talentos de Raul Gil, na época exibido pela TV Record. Engraçada e inteligente, a menina prodígio conquistou o apresentador e ficou três anos trabalhando no programa. "A relação nossa com Maisa foi divina. Ela amava ir ao programa do meu pai. Ela o chamava de vô Raul", conta Raulzinho, filho do apresentador, que há 28 anos dirige o "Programa Raul Gil". O diretor disse que "nunca teve nenhum tipo de problema com ninguém" e que os pais de Maisa, Gislaine e Celso de Araújo Andrade, "sempre foram educadíssimos".


Em 2007, Maisa foi chamada por Sílvia Abravanel para fazer um programa no SBT. O salário da menina do ABC paulista, filha de uma dona de casa e de um técnico em telefonia, saltou de R$ 2 mil para R$ 20 mil.

À frente do "Sábado Animado", programa matutino no SBT, Maísa ganhou visibilidade com seu jeito debochado. Seus vídeos tornaram-se uma febre na internet e não demorou muito para os humoristas do "Pânico na TV", da RedeTV!, iniciarem uma série de sátiras da menina. A personagem "Malisa, a Menina Monstro" e campanha "Fala, Maísa", que tentava a qualquer custo uma entrevista com a apresentadora, viraram quadro fixo na atração.


Gracinha até quando?

Desde que estreou no SBT Maísa passou a ser abordada na porta de casa e precisa de seguranças para ir à escola, que proibiu outras crianças de levarem máquinas fotográficas à sala de aula.

Segundo o Conselho Tutelar de São José dos Campos, onde a apresentadora vive com a família, fotógrafos e jornalistas vão diariamente à porta da escola e chegam a cercar os coleguinhas da garota para tentar tirar alguma informação.

Nesta quinta-feira (21), a conselheira Drenna Scarpel disse que os pais de Maisa foram notificados. "Acredito que eles foram pegos de surpresa nos últimos episódios do programa. Eu acho que ela [Maisa] já devia ter um acompanhamento psicológico. O papel do conselho é advertir e fiscalizar os pais, que devem zelar pelos direitos da criança".

Para a psicanalista Ana Olmos, a preocupação é que ela pague um preço muito caro na hora em que deixar de ser uma "gracinha". Segundo Olmos, vão surgir outras "gracinhas" e se Maisa for tratada como meninos ricos e mimados poderá ficar deprimida assim que suas fantasias forem se distanciando da realidade. "Alguém tem que saber que é questão de muito pouco tempo", reforça.


Informações do site UOL.

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